(SERIE NUMERADA VIAÇÃO COMETA S.A.) ONIBUS SCANIA B76S 4X2 (1965) COM CARROSERIA CIFERAL MODELO CISNE II AUTO (VIAÇÃO COMETA S.A.) (PULMAN LEITO) (1510)
13 de setembro de 1967, era aproximadamente 6h20 daquele dia quando o Luxuoso ônibus-Leito Scania da Viação Cometa vindo da cidade do Rio de Janeiro começava a descida da BR-3 no Km 592. Poucos metros antes da entrada do Viaduto das Almas, seu motorista perde o controle da direção, e ali aconteceria um dos acidente mais marcantes da época. Um dia antes as 22h50 o confortável e luxuoso ônibus Pullman 1510 da Viação Cometa, deixava a rodoviária da cidade do Rio de Janeiro com 18 passageiros a bordo com destino a Belo Horizonte. Ao volante do ônibus o motorista carioca Lino Abreu Neto, que trabalhava a dois anos na empresa. O corpo dele ficou irreconhecível após o acidente, pois a cabine do ônibus foi a primeira a tocar o solo, muitos morreram da mesma forma devido a altura da queda e ao impacto com o solo. O ônibus seguia normalmente e pouco antes da entrada do Viaduto das Almas, ele se descontrolou, e não poderia ser pior: um acidente de proporções impressionante ali ocorria. Um ônibus despenca do viaduto com 18 passageiros e deixa um saldo de 14 mortos e 4 feridos em estado grave. Este seria o segundo acidente com mortes no Viaduto das Almas, e o primeiro da Viação Cometa. O que abalou muitos na época foi a morte de pessoas do meio artístico como: Zélia Marinho atriz e apresentadora do programa Roda Gigante da extinta TV Itacolomi. Outras pessoas importantes estariam entre as vitimas fatais como: os pais do pianista Nelson Freire que o acompanhavam de uma viagem ao Rio de Janeiro. Outra vitima fatal foi a professora Ada Maria Bogliolo, filha do famoso médico Luigi Bogliolo, que lecionava na UFMG. Ada Maria Bogliolo, ela havia ido ao Rio de Janeiro tirar um passaporte para ir estudar na Itália filologia romântica. Na hora do acidente muitos dormiam outros observavam o nascer do sol nas belas montanhas da região, naquela manhã daquele dia com o frio típico do local. Um acidente cheio de histórias tristes de pessoas que jamais imaginavam tal tragédia a poucos quilômetros de seu destino final pouco mais de 55 Km da capital. O que aconteceu ao certo ninguém soube, pois o trecho apesar de ser estreito e em curva, permitia a passagem tranqüila de dois veículos ao mesmo tempo. Defeito mecânico, sono, falha humana, imperícia ou imprudência. O certo e que muitos morreram e outros feridos em estado grave. As causas do acidente ao certo nunca foi divulgado pela imprensa ou órgãos de trânsitos. O acidente comoveu a muitos como outro acontecido no mesmo trecho do viaduto com um outro ônibus da Cometa em 2 de agosto de 1969.O acidente acontecido em meados de 1967, levou uma centena de curiosos ao local do acidente. Muitos queriam ver ao resgate de um dos maiores acidentes envolvendo um ônibus de uma empresa conhecida. Saber que ali estavam personalidades famosas despertou a atenção das pessoas que comovidas com acidente se dirigiram de diversas cidades até o local. Um estrondo logo pela manhã foi ouvido a quilômetros de distancia, principalmente pelos funcionários e clientes de um posto de gasolina poucos metros antes da entrada do viaduto no sentido BH/Rio. O estrondo atraiu várias pessoas que se depararam com o ônibus no abismo caído com lateral esquerda para baixo. Foi uma cena impressionante. O resgate das vitimas pelo Corpo de Bombeiros foram 4 em estado grave sendo que a maioria 14 tiveram morte instantânea. Porem outra tragédia estava por vir, no mesmo local e curva em agosto de 1969. Outro ônibus da Cometa cairia no local em uma das piores tragédias com um saldo de 30 mortos. Outro fato curioso foi ter entre as vitimas personalidades famosas como os irmãos Claudinê e Márcio da dupla no programa Brasa 4, que fazia muito sucesso na década de 1960.
Nenhum comentário:
Postar um comentário